Proteção Privada: O “Uber de Seguranças Armados” Como Solução em Tempos de Violência
Em meio a um cenário em que a criminalidade parece ganhar força graças a leis excessivamente brandas, surge uma alternativa para quem não quer depender da sorte nas ruas: o Protector. Este aplicativo — que muitos chamam de “Uber dos seguranças armados” — proporciona escolta de profissionais treinados, ex-SWAT e ex-militares, garantindo uma proteção sob medida a cidadãos que valorizam sua segurança acima de tudo.
Além da proposta inovadora, o app oferece luxo e praticidade: você escolhe quantas SUVs Escalade vão compor o comboio, seleciona o tipo de uniforme (terno discreto ou algo mais ostensivo) e conta com a garantia de gente que entende de combate. Numa época em que criminosos se sentem cada vez mais à vontade para agir — confiantes na impunidade que leis frouxas lhes conferem —, apostar em segurança privada se tornou quase um requisito para quem pode pagar.
O Protector, que já está em 7º lugar na categoria “Travel” na App Store, ganhou impulso depois de um assassinato de alto perfil envolvendo um CEO, reforçando a percepção de que nem mesmo grandes executivos e líderes empresariais estão imunes. Por outro lado, muita gente comum anda de cabeça erguida graças à proteção extra — é a livre iniciativa encontrando caminhos para suprir uma demanda que o poder público não consegue resolver por completo.
Com o app disponível só para iOS, usuários de Android vão precisar recorrer à contratação tradicional de seguranças. Mas a julgar pela velocidade do crescimento do serviço, é questão de tempo até expandirem o sistema, levando essa solução de defesa pessoal a todos que se sentem inseguros com as idas e vindas da vida urbana.
Enquanto uns criticam o que chamam de “mercantilização do medo”, muitos enxergam no Protector apenas a resposta natural de um mercado livre: se o Estado se mostra incapaz de garantir a tranquilidade dos cidadãos, o setor privado oferece a alternativa. É mais um reflexo de um país que clama por segurança forte e punições adequadas aos bandidos, mas que, enquanto não vê medidas efetivas, aposta em aplicativos e soluções próprias para garantir o direito de ir e vir.
Em tempos de leis lenientes e marginais cada vez mais ousados, o Protector chega como um sinal de que a população não vai se curvar ao medo, mas sim procurar meios de viver em paz — mesmo que isso custe caro. Essa é a essência do livre mercado agindo onde o poder público deixa a desejar, reafirmando a liberdade do cidadão de se proteger e seguir sua vida sem ter de se curvar aos criminosos.